Casa das Artes da Mangueira, Rio de Janeiro, novembro 2006
17 de November de 2006
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Rio de Janeiro
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Pedagogia das Trocas 2
17 de January de 2007
Pedagogia Das Trocas
12 de January de 2007
O NBP na Casa das Artes.
1. Texto : Pedagogia das Trocas
2. Depoimentos
3. Fotos
1. TEXTO: PEDAGOGIA DAS TROCAS
No final de dezembro de 2006 chega a Casa das Artes da Mangueira um objeto criado por Ricardo Basbaum para nos provocar: o NBP.
Desta vez o objeto foi enviado para uma ONG que atua em favelas cariocas buscando através da educação e da cultura, colaborar na transformação social através da promoção do sucesso escolar.
Nosso trabalho é estruturado a partir do diálogo entre profissionais oriundos de diversas experiências e contornos sócio culturais. Somos um grupo de educadores que reúne pessoas nascidas tanto nas favelas como não. Procuramos, todos juntos, desenvolver uma metodologia educacional que nasce do diálogo de diferentes, das possibilidades de trocas e mútuas contaminações. Gostamos de dizer que baseados em Paulo Freire estamos buscando o que denominamos de uma Pedagogia das Trocas, ou uma Arte da Escuta. Neste sentido receber o trabalho de Ricardo Basbaum é como colocar uma luva na mão certa. Ele vem, principalmente, nos provocando a colocar na prática diversos aspectos que buscamos concretizar em nosso dia a dia.
Chegar a Mangueira e em seguida a outras favelas é colocar-se numa fronteira (por mais que não gostemos deste termo, do ponto de vista da favela ele ainda é muito concreto),o objeto de Ricardo carrega toda a carga conceitual do mundo da arte contemporânea produzida nas universidades e museus mas que ao chegar a favela, vem em busca do saber e das experiências produzidas por artistas que vivem outros desafios e questões quando produzem arte.
O que o objeto trouxe logo na partida nas nossas discussões para a equipe da Casa das Artes da Mangueira foi a necessidade de pensarmos as condições em que o diálogo proposto necessitaria.
Estávamos interessados em compreender a estrutura das trocas que se produzem entre artistas oriundos de diferentes espaços culturais. Trata-se, nos parece, de um esforço necessário para que possamos garantir que as trocas culturais possam impulsionar nossa produção a um rico processo de transformação e não que caracterize-se como espaço de dominação e aprisionamento cultural.
Bom, Primeiramente, é preciso reconhecer que o diálogo que buscamos entre os artistas populares e os “eruditos” está, sem dúvida, mediado pelo problema do poder entre os saberes. Sim por que não sejamos ingênuos, o exercício do saber é, como todas as outras práticas sociais um espaço de manifestação do poder.
De um lado estão os universitários, aqueles que “produzem os conhecimentos reconhecidos pela sociedade” através de teses, publicações de livros etc. Um conhecimento que se estrutura através do desenvolvimento de idéias, que são sucessivamente reprocessadas. Do outro, os espaços onde são produzidos conhecimentos de outra ordem, conhecimentos que nascem do fazer, que têm a experiência como a grande fonte. Trata-se de um conhecimento que é pouco interessado em ser sistematizado, ao contrário do primeiro.
É preciso ainda não esquecermos que ambos buscam cada vez mais espaços de interseção, mas os resultados são ainda muito tímidos. Estará a universidade de fato aberta para as contribuições estruturadas por quem não a freqüentou? E os artistas “populares”? Como reagem a chegada dos “grandes artistas”?
O grande embate entre culturas é mesmo entre as posições do poder, é preciso reconhecer este primeiro ponto para poder enfrentá-lo. Os saberes produzidos possuem pesos distintos na sociedade, o que nos põe de frente com o problema da desigualdade social (mais uma vez!) Então a pergunta que nos resta é: como reverter este quadro? Como enfrentar as desigualdades que nos formata?
Para nos ajudar a elaborar o problema, temos aqui nas Américas um antropólogo que muito tem contribuído para essas discussões, o Nestor Garcia Canclini, até porque é mexicano e fala de um ponto de vista marcadamente diverso culturalmente.
Um questionamento importante colocado por ele é de que o “diferente” é sempre compreendido do ponto de vista da carência (ou seja, por aquilo que não possui; por exemplo, ele é diferente de mim porque não…), e desta forma olhamos para o outro como diferente porque não tem as experiências que conhecemos.
Canclini nos convoca a renunciar à idéia de possuirmos um ponto de vista, e de vermos o outro como diferente (talvez precisemos nos lembrar das lições cubistas) e assumir a posição do inter – em que para pensarmos sobre nós mesmos não precisamos desprezar posições alheias, quando eu também me reconheço como um diferente.
O problema com que lidamos (do encontro de artistas oriundos de diferentes experiências) é um dilema-chave nas políticas socioculturais: além de reconhecer as diferenças, é preciso corrigir desigualdades e promover os ambiente de trocas.
Canclini afirma que sob concepções multiculturais, admite-se a diversidade de culturas, sublinhando sua diferença e propondo políticas relativas de respeito, que freqüentemente reforçam a segregação. A multiculturalidade supõe a aceitação do heterogêneo, mas não a troca, o diálogo. É o que acontece hoje na Europa…
Em contrapartida, a interculturalidade remete à confrontação e ao entrelaçamento, àquilo que sucede quando os grupos entram em relações de trocas. Interculturalidade implica que os diferentes são o que são, em relações de negociação, conflito e empréstimos recíprocos – que ao meu ver faz toda a diferença.
Não se trata de passar das diferenças às fusões, como se as diferenças deixassem de importar. A rigor, trata-se de tornar complexo o espectro. O que se pretende é chamar atenção para o modo como as diferenças precisam se articular, de forma a não corrermos o risco de uma abundância dispersa ou uma concentração asfixiante.
Na Cultura, nosso problema atual talvez seja mais de explosão e dispersão do que de homogeneização. Daí a importância de pensarmos juntos sobre uma “pedagogia das intervenções” ou “pedagogia das trocas”, como gostamos de utilizar.
Precisamos nos perguntar: Onde ocorrem as trocas? Quem fala e a partir de onde? O que significam esses desacordos entre os jogos e seus jogadores, os triunfos e fracassos dos projetos transformadores? As práticas contemporâneas da arte produzida no encontro de artistas com experiências e posições distintas estão de fato conseguindo produzir condições para uma contaminação – quando ambas as manifestações envolvidas se transformam através da outra?
A periferia não pode estar se tornando – como foi a arte africana para o modernismo europeu – um objeto exótico, um campo novo para o artista do grande museu atuar? Estariam os artistas reconhecidos pelo “mundo da arte” de fato abertos para as experiências e valores daqueles que atuam fora desse mundo? E vice-versa?
A este conceito espaço intermediário, como sugeriu Canclini, gostaríamos de lembrar as idéias do artista alemão Joseph Beuys (1921-1986) que desafiou os limites da arte para tornar-se um dos mais influentes artistas do século XX. Optou por uma prática mais ampla e filosófica e politicamente, traduzida por sua máxima “toda pessoa é um artista”.
Beuys compreendeu sua atividade de artista profundamente ligada à de professor, dedicou-se muito a escrever e falar. A atividade pedagógica seria um eixo estruturante de seu projeto como artista. Ele defendia a arte como atitude.
Foi um dos percussores da performance – ou da arte performática – Buscava transformar a obra numa conferência permanente: o artista, ao invés de ausentar-se da obra, deveria estar presente, e na presença do artista a obra afirmaria o seu espaço ilimitado de ação.
O artista se envolve em debates, expõe-se a comentários, expõe o trabalho aos discursos. O artista está engajado. Dessa forma ele não tem, sozinho, o poder sobre o trabalho; ao contrário, seu poder situa-se na justa medida em que compartilha. Desta forma entramos no jogo proposto por Ricardo Basbaum, compreendendo que o trabalho seria nosso.
A arte interessada no diálogo entre culturas precisa estar atenta a metodologia de pesquisa multidisciplinar, buscar espaços de aprendizado, de encontros e negociações. Uma arte capaz de promover o diálogo entre culturas é aquela que nasce de um engajamento entre diferentes, que sabe formular-se como quis sugerir Canclini, num espaço intermediário e sob a máxima de Beuys “ toda pessoa é um artista”. A que queremos promover é aquela que atrai as pessoas em duas direções: o artista em direção à comunidade e a comunidade em relação ao artista.
As pessoas comuns – o chamado “público em geral” – não são especializadas em arte, mas todas elas possuem alguma experiência de vida, e isso as particulariza e as torna capazes de interagir em processos artísticos, uma vez que no nosso entender, a arte tem a ver com a vida.
Os projetos que nascem de uma pedagogia da troca, colocam o artista como um pesquisador das experiências de arte do mundo em que vai atuar. Ele aprende a trabalhar como se respira: de fora para dentro e de dentro para fora.
Quando nos preocupamos com o problema das trocas culturais, com os desafios do diálogo entre artistas de diferentes áreas sociais estamos interessados na formulação de um “terceiro espaço”. Este terceiro espaço seria constituído da própria articulação de culturas. Para isso é preciso construir uma postura política na qual a troca de valores, significados e memórias pode ter lugar mesmo entre comunidades não colaborativas.
Agindo sob uma ética da diferença, poderemos formular uma política da transfiguração, baseada na liberdade de mover-se cruzando margens a fim de prosseguir na construção de espaços de negociações, de dupla escritura – baseados no diálogo, na intertextualidade, capazes de serem reconhecidos de ambos os lados.
Boa parte da teoria cultural recente tem adotado um modelo de configuração que é de dupla codificação: nem isto nem aquilo, mas isto e aquilo. Nessa perspectiva o artista perde sua forma individualista e abre todos os seus poros, trabalha junto com e não mais sozinho. O lugar do artista não é mais somente dentro do trabalho mas dentro do grupo que inscreve a proposta.
Nesse terceiro espaço – que queremos construir – não queremos políticas de assimilação, mas assegurar as autonomias culturais. Para isso é preciso reconhecer que identidade não é um assunto ontológico, mas político: os sujeitos estão situados “no meio de” espaços de diferenças como raça, classe e gênero, e sem dúvida estes espaços possuem comunicação é preciso persegui-las.
Para terminar gostaria de utilizar umas palavras do artista Milton Machado em recente exposição no Museu da República.
“Todo homem digno tem algo de camaleão. Carece de individualidade, não tem uma vocação, nem sequer uma aparência. Parece-se, ao que parece. Singular, é plural. Pode ser todas as coisas, fazendo tudo que quer. No entanto, lhe é vetada uma única ocupação: a própria. Sua única propriedade é não ter nada de próprio. Principalmente interior. Daí que é híbrido, impuro. Sempre além dos limites, o Homem Muito Abrangente é o mais puro exterior.”
Nota de direitos autorais:
Copyright 2006 – Sueli de Lima / Casa das Artes
A detentora do direito autoriza a cópia deste material e sua distribuição para fins não-comerciais, incluindo discussão, pesquisa, crítica e como ajuda para montar grupos de Diálogo, desde que o material não seja alterado e esta nota seja incluída. Todos os outros direitos reservados.
2. DEPOIMENTOS
Depois de uma conversa com o Ricardo Basbaum, realizamos outra entre professores e coordenadores. Decidimos que o objeto seria levado tanto para atividades livres de crianças pequenas, como para diferentes aulas. Nós professores pensamos ainda em três propostas simples, mas muito próximas do nosso cotidiano: sair pelo morro distribuindo balas – como fazem os carros blindados quando entram nas nossas ruas, lavar roupa e guardar cerveja.
“Aquela escultura é bem legal e realmente serviu para várias coisas, como por exemplo o barco que fizemos. Foi muito maneiro e totalmente diferente. Duas pessoas que pareciam contorcionistas deitadas no chão da escultura todas as outras encolhidas. Uma fazendo o papel da vela e a outra do condutor do barco. Porém o que eu mais legal foi quando todos nós entramos destro do barco, mais de 10 pessoas. Além dessas, tivemos mais quatro experiências: as crianças lavaram as bonecas, a Glória lavou uma blusa e as crianças que fazem aula de percussão, junto com o professor, fizeram da escultura um instrumento.
Mas a maior experiência, ou “experiência chefe” foi quando nós saímos pra rua e fizemos como se aquilo fosse um carro blindado atirando balas para todos os lados.
Anna Karoline B. Da Silva / dez 2006
“Eu acho que foi super legal, com a filmagem, jogando as balas para o alto, com o batuque da percussão no ritmo e com os alunos participando. Todos com um sorriso Isso também faz parte da Arte.”(
“Para mim foi uma experiência muito legal, porque eu fiz parte do barco que ficou muito bonito. Um barco com pessoas dentro.
Depois botamos balas dentro do objeto e começamos a andar na rua jogando as balas sem rumo sem direção, sem saber onde ia parar como se fossem balas perdidas. Foi muito bom. O objeto também serviu para testar nossa criatividade e para nós entendermos que um simples objeto, sem saber o que ele é de verdade, pode virar muitas coisas nas mãos das pessoas que têm uma criatividade incrível. Ele serviu para vermos que temos capacidade de entender um arte sem direção como o objeto representa.”
Thaysa Christine Araújo dos Santos / dez 2006
“Eu gostei muito de encher o objeto de balas e sair pelas ruas fazendo um mini protesto visando a questão das balas perdidas. E também foi muito interessante e divertido quando fizemos a experiência de tentarmos entrar todos ao mesmo tempo dentro do objeto, quase que caindo todos ao chão . O que não faltou foi imaginação, pois também criamos um barco e um tanque de lavar roupas. E a experiência de interagir com o grupo foi 10!”
Paula Caroline / dez 2006
“Eu acho que essa atividade foi muito importante porque todo mundo teve uma experiência nova. Como que duas figuras geométricas podem criar vida?
Fizemos o trabalho de construir um barco. Eu não participei mas deu pra perceber o companheirismo de todos ao fazer o trabalho.
E na outra atividade em que todo mundo tinha que estar na animação do pagode. Logo terminando essa atividade fizemos outra experiência correr pelas ruas, jogando balas e tocando bateria. As balas simbolizando as balas perdidas que acontecem todo ano. E tivemos a filmagem que vai ser exposta em abril.”
Otávio Teixeira / dez 2006
“Diante da obra do artista imaginei várias coisas, dentre elas, tive a curiosidade de saber como ficariam várias pessoas dentro do objeto. Foi aí que tive a iniciativa de falar com a Rose Carol, que antes nos tinha contado de outras experiências já realizadas. Rolou o desafio de encaixarmos os maiores alunos e o resultado foi “show”. Definiria em um título :”Um Brasil de Misturas”. Essa mistura seria um homem, uma mulher, a raça, a cultura, a obra e nossa criatividade. Depois tivemos a idéia de fazermos um barco, mas não apenas mais um e sim “o barco” conduzido pela Casa das Artes da Mangueira. Alguns navegantes passaram pelo mar de pastas (onde estavam nossos livros e cadernos) e na parte da frente uma haste com o nome do barco escrito por mim, indicava que estava para flutuar sobre as águas da Educação”
Vanessa Anastácia / dez 2006
A Casa das Artes da Mangueira faz parte da Associação Casa das Artes.A Associação Casa das Artes de Educação e Cultura é uma organização sem fins lucrativos que atua na área da educação e cultura desenvolvendo diversos projetos apoiados na relação arte, cultura e cidadania nas favelas da Mangueira, dos Macacos e em Acari, no Rio de Janeiro.
Não somos escolas no sentido convencional do termo, mas realizamos diversas experiências educacionais. Isto porque a educação há muito já extrapolou os limites da escola. Entendemos cultura como um processo de troca, onde o exercício da cidadania não se resume simplesmente pelo acesso aos bens artísticos, mas passa também pelo direito à pesquisa, ao acesso às tecnologias contemporâneas e ao conhecimento universalizado.
Com base nestes princípios nosso trabalho é estruturado em quatro Núcleos de Pesquisa:
Núcleo de Pesquisas Artísticas – onde são desenvolvidas oficinas nas linguagens visual, corporal e musical.
Núcleo de Pesquisa da Memória – onde são desenvolvidas oficinas de fotografia e vídeo com o objetivo de produzir reflexões a cerca da identidade sóciocultural das comunidades através do olhar do jovem para sua realidade.
Núcleo de Pesquisas para Escola – Um espaço de desenvolvimento e aprofundamento dos conteúdos escolares.
Núcleo Vi Vendo a Cidade – Um programa de visitação a cidade através de parcerias com museus, centros culturais etc. Neste Núcleo são envolvidas além de Mangueira, Vila Isabel e Acari outras sete comunidades: Borel, Rocinha, Cordovil, Parada de Lucas, Tubiacanga (Ilha), Caju e Maré.
Associação Casa das Artes de Educação e Cultura
tel/fax: (21) 2533.1920
email: contato@casadasartes.org.br
CAM
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Experiência na Casa das Artes da Mangueira dez/2006