OBSERVAÇÃO DA GEOMETRIA PELA INSCRIÇÃO DE CÍRCULOS – SEGMENTOS COMO RAIO OU DIÂMETRO E ARESTAS COMO CENTRO
Centro inacessível: apesar de compreender a qualidade membranosa da forma, neste caso, preferi observá-la tomando como exemplo a forma NBP a partir do objeto de Would you like to participate in an artistic experience?. Pois na circunferência central há uma parede que isola o centro do restante do conteúdo. Sugere-se que o centro seja inacessível, porém, pode-se imaginar que os grandes círculos tenham continuidade nessa dimensão não acessível aos olhos e ações mais periféricas.
Grandes círculos: círculos originários de segmentos de linha, dominam a maior área do gráfico de maneira homogênea, apenas na base (como semi-círculos que se apresentam) estão ligados a dois círculos de aresta. Além da possibilidade de acesso (não comprovada visualmente) ao centro, os grandes círculos, por se entrecruzarem , pelo tamanho da área que ocupam, constituem uma área de ação intensa, próxima ao centro. Já os outros círculos constituem áreas de ação híbridas;
Círculos de aresta primária: são assim chamados, em contraposição aos de aresta secundária, por influenciarem outros círculos mais intensamente;
Círculos de aresta secundária: por estarem diretamente ligados aos grandes círculos e influenciarem e serem influenciados por eles, podem ser lugar de trânsito entre as informações da periferia e do centro;
Círculos de segmento periférico: constituem uma outra maneira de relação com o centro, em contraposição aos grandes círculos, influenciam e são influenciados pelos demais círculos, apresentam uma área considerável de autonomia, porém, por não se comunicarem entre si ( círculo de segmento periférico da esquerda e da direita) não constituem uma áreas de ação intensa como os grandes círculos;
Área mediúcre (ou mediana): define parcelas que intermediam os grandes círculos e os círculos periféricos sem afetá-los, mas apontam para o centro.