Diário de um objeto viajante
Sexta-feira, 3 de Novembro. Paulo Reis em e-mail à Consuelo Schlichta, escreve: escultura de Ricardo Basbaum, em posse de Débora Bruel visita o Departamento de Artes.
Segunda-feira, 6 de Novembro. Débora Bruel deixa a escultura – objeto viajante – no Departamento de Artes.
Quarta-feira, 8 de Novembro, 19:00h. Abertura da exposição Cidadeincluida, dos alunos do Departamento de Artes. Sob o prisma de diferentes olhares, a exposição é uma indagação sobre como se apresenta e representa a cidade. Os jovens artistas, estudantes do terceiro e quarto anos do Curso de Educação Artística, nos chamam à difícil arte de olhar a cidade, para além do que se vê, ali onde algo de invisível se guarda. Cidadeincluida tenta resgatar as tarefas, propriamente culturais: recusar a anestesia, contribuindo para que as artes exerçam suas funções estéticas de desafiar e criticar a dissolução da arte no mercado e na construção da interface entre arte e política. Reconfigurar na cidade, por meio de imagens, uma certa espessura histórica dilacerada pelo crescimento errático. Novas utopias?
Quarta-feira, 8 de Novembro, 19:20h. O objeto viajante é apresentado aos outros participantes da exposição por Paulo Reis. A escultura de Basbaum é incluída na Exposição.
Quarta-feira, 8 de Novembro, 20:00h. Paulo Roberto Schlichta fotografa o objeto viajante durante a exposição.