Helena Badia, Pelotas, julho 2008

7 de July de 2008

15 de March de 2009

Pelotas

NBP DOCE VENENO VIRUS

CONTAMINAÇÃO

Do diário do NBP
Num primeiro momento, a curiosidade.
O que será que tem por trás dessa pergunta? Ela vence.
Mando um email e digo que sim, quero participar de uma experiência artística.
Começa o dialogo. Ele evolui.
Parto para a pesquisa. Quero saber mais sobre esse projeto… afinal o que é NBP?
Ricardo Basbaum já era meu conhecido por ter lido textos seus na faculdade.
E-mails para lá, e-mails para cá, o grupo se forma.
Então, só falta o objeto.
Contatos são mantidos… e o tempo passa.
Desde o primeiro contato já se passou quase um ano. Idéias fervilham. Ansiedade.
Planos são feitos. Somos três… As De Sempre.
Depois da longa espera… finalmente ele está diante de nós, materializado, pesado… deixou de ser apenas uma idéia… tornou-se concreto – objeto material.
Sempre pensamos nele como algo vazio a ser preenchido, mas não conseguimos nos afastar da idéia do pensamento metafórico de que ele é um vírus que circula por nosso sangue, brinca nos nossos pensamentos.
Não sei quem mergulhou em quem.
Só sabemos que uma idéia nos tomou, idéia que faria com que esta forma, tal qual um vírus, deixe sua marca incorporada definitivamente em nós.

As De Sempre

Eclipse / Multiplicação:

Enquanto incubamos o vírus…

Provocações

A primeira atividade concreta que projetamos para o objeto foi realizada, colocamos o NBP e a nós mesmas, á público.
A entrevista que demos ao jornal de maior divulgação por aqui, serviu, na verdade, como provocação, atiçamento mesmo da curiosidade para após observarmos o que acontece.

Enquanto você dormia

Aconteceu como era esperado de tudo um pouco. Houveram cobranças do tipo: “..mas afinal o que vocês estão fazendo com o objeto?”, “será que vocês podem nos emprestar para fazer umas coisinhas com ele?”, “bah, se vocês não fizerem nada, eu vou descobrir onde ele está e vou roubar….”, ”seria legal se vocês fizessem…….” e por aí afora.
Outros acharam melhor ignorar, embora se visse a curiosidade coçando braba, lá no fundinho…
Enquanto isso o objeto comodamente, descansava.

Liberação e Sequela:

Quero ficar no teu corpo feito tatuagem…

Este é o nosso trabalho.
É a marca que este vírus (NBP) nos provocou e que sempre vai nos acompanhar como a lembrança viva desta virose que trouxe o NBP para dentro de nós.

Bye, bye…

Não mais precisamos da presença viva do objeto.
Ele já faz parte, permanentemente, de nós!

As de sempre são: Bianca Dornelles
Luisa Branco
Helena Badia

15 de May de 2009

 

13 de May de 2009

 

13 de May de 2009