José Kinceler, Florianópolis, abril 2006

1 de April de 2006

30 de April de 2006

Florianopolis

Personalidade – Não é pessoal

1 – Este texto está em construção coletiva. Ou seja escreva pensando rizomaticamente.
Mande um e-mail com sua colaboraçãopara kinceler@gmail.com
que o texto será atualizado.

A competência do artista não se limita mais à criação de obras de arte pautadas segundo lógicas de representação convencionalizadas incapazes da promoção de acontecimentos. Em nossos dias, o sentido de representar expande sua forma de atuação deixando obsoleto conceitos de representação pautados em conservar e oferecer continuidade ao que está instituido como natural. De processos criativos instalados numa zona de conforto decorrente e exclussivamente do próprio individuo ensimesmado em seu ego, o que de fato gera uma diferença é a construção de proposições híbridas onde devires promovam subjetividades fundadas em experiencias com o coleivo. Em 27 de outubro de 2006 as 12:00 hs

Do espaço fechado do museu, da galeria e das instituições, o trabalho artístico se volta às questões onde a crítica da representação na arte oferece continuidade aos desdobramentos efetivados a partir do reconhecimento de seu campo expandido. Em conseqüência, torna-se um híbrido conceitual e vivencial capaz de interagir em diferentes contextos econômicos, sociais e culturais. Transbordando seus limites e invadindo a cultura de uma maneira ampla, a obra de arte a partir dos anos noventa se afirma como um ato político. Com isto, a antiga visão de representação que tinha o produtor, a obra e a recepção como entes separados e cumprindo cada um sua função estética, é substituída na arte contemporânea pela relação complexa entre essas partes, através da qual podem ser geradas estratégias criativas onde o jogo representacional reinventa sua regras.

Personalidades – Nada es personal

Para a representação artística atual, novas estratégias e táticas criativas permitem não somente o acesso físico e intelectual à obra de arte, mas principalmente que o processo criativo seja fruto de um novo jogo representacional. O artista, ao atuar como um facilitador, estabelece e cria vínculos com outras atividades humanas: política, ciência, religião, educação, etc… Beuys nos mostrou que a arte pode estar presente em todas as atividades, e para que isto ocorra é tarefa do artista atuar em níveis tanto operacionais como decisivos. Nesta nova situação, o processo criativo deixa de ser o fim e assume uma nova condição, a de ser um meio para proporcionar o encontro entre diferentes experiências de vida. O artista nesta situação supera limites deterministas passando a ter sua produção desvinculada de sistemas de representação dados a priori. Ou seja, em seu gesto criativo o artista substitui a representação pela produção de presença.
Fragmento do texto – DESESTABILIZANDO OS LIMITES – ARTE RELACIONAL EM SUA FORMA COMPLEXA -José Luiz Kinceler, Gabrielle Althausen e Paulo Damé –
Disponível em http://www.rizoma.net/interna.php?id=275&secao=artefato

Personalidade – Nada es personal

Inicialmente considero que é de vital importância para a função da arte em nossa presente condição reconhecer que seus limites vão se diluindo a medida que múltiplas interações com outras formas de representações culturais são conquistadas. Isto indica que o processo criativo levado a cabo pelo artista se implementa quando este desloca seu espaço representacional e passa a invadir e a usar em suas propostas os próprios referentes de outras formas de representação.
Fragmento do texto – DESESTABILIZANDO OS LIMITES – ARTE RELACIONAL EM SUA FORMA COMPLEXA -José Luiz Kinceler, Gabrielle Althausen e Paulo Damé –
Disponível em http://www.rizoma.net/interna.php?id=275&secao=artefato

25 de October de 2006

 

25 de October de 2006

 

Nada é personal

25 de October de 2006

Nada é personal