Proponente: Cynthia Farina
Participantes:
Grupo de Pesquisa (CNPq) Educação e contemporaneidade: experimentações com arte e filosofia, EXPERIMENTA – IF-Sul, RS.
Grupo de Professoras de arte da Secretaria Municipal de Educação de Pelotas, RS, participantes da Oficina ‘Criar um mundo: lições práticas’, contido no Projeto de Pesquisa ‘Políticas do sensível no corpo docente. Arte, filosofia e formação na contemporaneidade’, proposto e desenvolvido pelo GP EXPERIMENTA.
Turma 2009 Seminário Discurso, Imagem e Subjetividade do Pós-graduação em Linguagens verbais, visuais e suas tecnologias, IF-Sul.
Turma 2009 Seminário Ensino-aprendizagem do Programa de Pós-graduação em Educação, Núcleo Educação, arte e filosofia, IF-Sul.
Memória
2007 – XII Documenta de Kassel
Encontro com o Projeto NBP.
2008 – 28ª Bienal de São Paulo
Encontro com Ricardo Basbaum, a propósito do Projeto.
2009 – Começo de março.
Encontro com o objeto.
Proposta de trabalho com alunos do Programa de Pós-graduação em Educação; proposta de trabalho com alunos do Pós-graduação em Linguagens verbais, visuais e suas tecnologias (IF-Sul).
-Começo de abril.
Proposta de trabalho com: GP EXPERIMENTA e professoras de arte da SME –Pelotas. Oficina do Projeto de pesquisa ‘Criar um mundo: lições práticas’.
-Final de junho.
Conversa entre o artista Ricardo Basbaum, professores e alunos envolvidos na experiência proposta com o Projeto NBP, a convite do GP.
– Notas de pesquisa. Rigor notarial
“(…) Não a ciência para estudar as coisas, mas as coisas para investigar os métodos do homem (a pedra a explicar a matemática).
Ciência apenas uma: tentar escapar às armadilhas da morte, e é tudo”.
Tavares, Gonçalo. 1. Rio de Janeiro: Bertrand do Brasil, 2005
Espaços de encontro. Necessito espantar a miséria que emparelha nossa experiência individual e coletiva. Meio metida, meio ‘professora’, acho que essa é uma necessidade coletiva. E que o individual se faz, enriquece e padece no coletivo. Por isso, essa mania de chamar gente para brincar junto. Mania de grupo e propagação. A miséria da solidão, a miséria da informação, se desvia junto.
Por essa mania, me dei conta há tempos de que aquilo que a gente experimenta no corpo (e o que não é assim?) –unha, osso e pulso- vive de outro jeito em nós. Ativa fibras de experiências descontínuas e agenciáveis. Soa difícil, mas é realmente simples. A forma de dispor o corpo a uma experiência com algo, a forma de ser afetado por esse algo, a forma de enfrentá-lo, de acolhê-lo, gera na gente uma força. Uma força que se apodera da gente, que se empodera nessa relação. Daí que forma estética e força política se dão um pelo outro, relacionalmente. Daí, também, que experimentar com essas forças pode levar a outras e distintas formas de fazer-se nas relações. Por isso, o apelo ao comum, àquilo que em cada um faz comunidade na experimentação. Por isso, o NBP como mediante e através, como plataforma e disrupção, como toque e improvisação.
Cynthia Farina
Pelotas, 15 de junho de 2009